terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Jovem Adventista e o vestuário


Dez Julgamentos Pelo Vestuário

                                                          

2. Seu nível educacional

3. Sua confiabilidade

4. Sua posição social

5. Seu nível de sofisticação

6. Sua herança econômica

7. Sua herança social

8. Sua herança educacional

9. Seu sucesso

10. Seu caráter moral


As Vestes de Adão e Eva


Uma encantadora e suave luz, a luz de Deus, envolvia o santo par. Esta vestimenta de luz era um símbolo de seu trajes espirituais de inocência celeste. Tivessem eles permanecido leais a Deus, e essa luz teria continuado a circundá-los... (Parábolas de Jesus, 310, 311)


Por Que o Adventista Não Pode Dançar Como Davi?

 
dancadoceuHorrorizamo-nos com a idéia de sacrificar criancinhas sobre os braços de ferro em brasa de algum deus cananita como Moloque, ou em altares a Baal, mas não nos horrorizamos em abandonar nossas crianças diante de TVs, FMs, e sofisticados “sons” para apreciarem fantásticos “shows” de música diabólica, desenvolvendo nelas desde cedo um gosto que as excluirá da vida e da música celestes. Enchemos nossas discotecas de discos, fitas e vídeos de música popular, religiosa ou não, cujo gosto as levará ao fogo da destruição. – Dario Araújo
“A crise que o povo de Deus atravessa tem múltiplos aspectos. O estado laodiceano resulta da falta de interesse no ponto de vista de Deus. A queixa divina no passado era: “O Meu povo não entende” (Isa.1:3). O entendimento, a compreensão, porém, eram deficientes não porque Deus não houvesse esclarecido, mas porque o povo não se interessou em aceitar a luz. De tanto rejeitar a luz divina, o discernimento humano se obscureceu.

Hoje não é diferente. Em tempo algum da História o povo de Deus teve mais luz sobre todos os aspectos da vida como atualmente. Esta luz (I TS, 488) Deus concede porque nunca os perigos que ameaçam a Igreja foram tão grandes. Se somos demasiado carnais para bem discernir tudo (I Cor. 2 :14, 15), a culpa não é de Deus por não ter esclarecido, mas nossa por estarmos mais inclinados a prosseguir seguindo nossas próprias idéias, nosso próprio apetite e nosso gosto pervertido, sem levar em consideração o que Deus diz.
Especificamente no aspecto da música que os adventistas estão praticando, usando e criando dá-se o mesmo.
A situação em certas igrejas e lares se tem tornado tão grave que alguém que ainda tenha discernimento sente-se incapaz de adorar a Deus e receber benefícios espirituais pela péssima qualidade de música praticada, ou seja, música “Popular Religiosa” como se fosse “Sacra”. Embora, às vezes, seja apresentada com o nome de Sacra Contemporânea, Música Jovem, Música Moderna, etc., etc., na realidade não passa de música popular que serve apenas para reviver a interpretação dos ídolos da música popular dentro da igreja, sem cogitar no que Deus pensa sobre o assunto.
Mesmo tendo já a Organização Superior do Movimento Adventista tomado sua posição de acordo com os princípios divinos das Escrituras e do Espírito de Profecia, ainda há os que se esforçam para produzir, traduzir, praticar, divulgar e explorar a música popular religiosa. Poucas pessoas que são responsáveis pela música nas Igrejas, nos Colégios e Seminários Teológicos têm tido a coragem de tomar posição firme ao lado da música correta, praticada com discernimento. O resultado é o avanço audacioso e pretensioso de tudo o que destrói a boa música verdadeiramente sacra” (todo este trecho introdutório foi extraído do Prefácio que fizemos ao Música na Igreja – Torres).
É bem verdade que quem quer que assuma a posição de firmeza pelos princípios poderá ser ridicularizado, ou considerado como sendo da “linha dura”, “lei seca”, “quadrado”, “cafona”, “superado”, etc. Mas uma coisa é manter a linha correta e outra coisa é não ter linha nenhuma. É preferível examinar a linha que Deus propõe na Bíblia, nos escritos de E. G. White e no Manual da Igreja. Isto é o que faremos.
Quando Lúcifer foi criado, conforme lemos em Ez. 28:12-19, além de uma preciosíssima cobertura de pedras coloridas e rutilantes engastadas em ouro, foi ele dotado de capacidade musical, pois tinha “em si seus tambores e pífaros”. Som e ritmo, harmoniosamente combinados, capacitavam-no a ser o dirigente do coral celeste (Espírito de Profecia, págs. 28 e 29).
O fato de ele ser “perfeito em sabedoria e formosura”, ou como diz na Bíblia Viva, “Você era absolutamente perfeito em beleza e sabedoria”, indica que a música que ele compunha e ensaiava com o coral dos anjos era perfeitamente bela, perfeita na forma ou estrutura musical, perfeita na maneira de interpretar, perfeita em alcançar o objetivos de adoração e auto realização segundo os padrões divinos.
Infelizmente nós não somos perfeitos para fazer tudo isto Temos, porém, a certeza de que dentro de pouco tempo poderemos fazê-la no céu, se estivermos com nosso gosto devidamente preparado Para Satanás não há mais esta esperança após sua queda, pois dele Deus diz: “Nunca mais serás para sempre”. A música que Satanás agora inspira perecerá com ele, mas a perfeita será eterna.
Evidentemente Adão e Eva aprenderam a cantar com o anjos no Jardim, como já mencionamos anteriormente. O cunho da perfeição repousava sobre seus cânticos até que o pecado pôs fim esta perfeição. Compete-nos agora, porém, procurar tornar nosso cânticos tão perfeitos que se aproximem das harmonias angelicais (PP 637).
Outro lance musical da Bíblia a que queremos chamar atenção é o do povo de Israel cantando seu júbilo de gratidão a Deus pela espetacular libertação no Mar Vermelho. Tão importante foi esta criação musical que em Apoc. 15:3 ela reaparece num cenário e ambiente totalmente diverso, ao lado do “Cântico do Cordeiro”. A primeira conclusão a que se chega é a de que Moisés era poeta e músico de muitos recursos. Tinha formação e instrução musicais. Inspirado, podia agora produzir uma obra de arte imortal, eterna (PP, 261).
O capítulo 15 de Êxodo prossegue relatando o canto e a dança de Míriam com seu tamborim e das mulheres que a seguiam. Este costume perdurou ainda durante muitos séculos entre os hebreus. Com isto, querem hoje alguns justificar a dança social mista, como fazem certas denominações religiosas após o culto. Não há termo de comparação entre as duas porque “a primeira tendia à lembrança de Deus, e exaltava Seu santo nome. A última é um ardil de Satanás para fazer os homens se esquecerem de Deus e O desonrarem” (PP, 760). Outros querem também justificar o uso de pandeiros e baterias, palmas e gritos, danças e rolação como manifestação de júbilo religioso na igreja.
Pensemos, porém, no seguinte: Onde Míriam aprendeu este costume? De quem o aprendeu? Era esta a melhor maneira de alegrar-se perante Jeová e louvá-Lo? Foi dentro de um recinto, santuário ou igreja?
Tanto Moisés como Míriam estavam familiarizados com a corte egípcia, seus rituais religiosos e suas festas. Na ocasião ela fez o que sabia: o costume egípcio.
Às vezes pensamos no povo de Israel saindo do Egito (quem sabe mais de 3 milhões), como o “povo de Deus”, todos gente “fina”, asseada e educada. Puro engano! Eram imensa massa humana, heterogênea, ignorante, sem cultura, práticos em fazer tijolos e lidar com barro (quem já fez tijolos à maneira antiga sabe), grosseiros, sujos e sem higiene, a ponto de Deus ter de estabelecer por lei para eles o que os gatos fazem por instinto ao enterrarem suas próprias fezes (Deut. 23:13, 14 ). Moisés tinha que ensinar praticamente tudo a estes que vinham de longa escravidão. Não é de se admirar que fosse o homem mais manso da terra…
Ao pé do Monte Sinai eles também dançaram, embebedaram-se, comeram e folgaram, despiram-se e se corromperam numa festa ao Senhor. Deus tolerou e aceitou a primeira dança junto ao mar, pois não conheciam coisa melhor, mas não deu para tolerar a segunda. O Egito ainda estava no coração deles.
Nada disto havia na inauguração do templo de Salomão, pois a luz sobre a maneira de adorar a Jeová era diferente. A Bíblia é clara em mostrar que a luz divina é comunicada gradativamente. Davi ainda dançou; Salomão já não dançou mais. É claro, pois ele nunca estivera como seu pai pelas cavernas, fugitivo, desterrado, caçado durante anos. O júbilo de Davi é compreensível. Se hoje, porém, um adventista fosse dançando pela rua ao se dirigir para a igreja, se não estivesse embriagado, recomendar-lhe-íamos um exame psiquiátrico e internamento.
O primeiro canto de Moisés foi ao som de pandeiros. O segundo será ao som das harpas de Deus, e ninguém notará a ausência dos pandeiros nem deles sentirá falta!
A descrição bíblica feita da festa inaugural do templo construído por Salomão é impressionante. Nada era improvisado como o cântico junto ao Mar Vermelho; ao contrário, tudo planejado, estudado, ensaiado e executado por pessoas especializadas.
“Os levitas cantares,…vestidos de linho fino, com címbalos e com alaúdes, e com harpas, estavam em pé para o oriente do altar; e com eles cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas uniformemente, e cantavam para fazer ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor; e levantando eles a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos músicos,…a glória do Senhor encheu a casa de Deus” (II Crôn. 5:12-14).
“Aqui está um ideal para todos os coristas e músicos de todos os tempos: que ao ser ouvida a sua música, a glória do Senhor encha a casa” (Helen G. Grauman – “Música em Minha Bíblia” CPB, pág. 931).
Imaginemos um grande Templo Adventista com órgão de tubos, orquestra sinfônica, coral, congregação, cantando com o espírito e o entendimento antífonas de música genuinamente sacra…
Que antegozo da eternidade…! Ainda assim haveria os que preferissem ouvir alguém de poucos recursos vocais, quase engolindo o microfone, arrebentando os tímpanos da congregação ao som de um “play back” de sintetizador, guitarras e baterias com ritmos”modernos”!
Nas fronteiras de Canaã, a um passo da Terra Prometida, por conselho de Balaão, as prostitutas moabitas atraíram os filhos de Deus.
“Iludidos pela música e a dança, e seduzidos pela beleza das vestais gentílicas, romperam sua fidelidade para com Jeová. Unindo-se-lhes nos folguedos e festins, a condescendência para com o vinho anuviou-lhes os sentidos, e derrubou as barreiras do domínio próprio. A paixão teve pleno domínio; e, havendo contaminado a consciência pela depravação, foram persuadidos a curvar-se aos ídolos. Ofereceram sacrifícios sobre os altares gentílicos e participaram dos mais degradantes ritos” (PP, 479).
E tudo começou com o tipo de música. Pior que a irmã White prossegue na pág. 483:
“Aproximando-nos do final do tempo, ao achar-se o povo de Deus nas fronteiras da Canaã celestial, Satanás redobrará, como fez antigamente, os seus esforços para os impedir de entrar na boa terra. Arma suas ciladas a toda alma”.
E mais adiante, à pág. 486, ela diz:
“Aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem guardar bem as entradas da alma; devem evitar ler, ver, ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros”, inclusive música popular, que é o começo do processo.
Os séculos se arrastaram e o povo de Israel continuou em seus altos e baixos. Antes do cativeiro, porém, Satanás preparou outro assalto. Desta vez na Fenícia. As prostitutas usavam a música para atrair e seduzir os homens. Em Tiro elas “levavam uma harpa quando andavam pelas ruas. Isaías compara Tiro a uma tal mulher. A música era usada por essas mulheres como um dos poderosos meios de sedução. Nestas palavras o profeta compara Tiro durante os setenta anos de esquecimento prestes a vir, como uma prostituta:
‘Tiro será como a canção de uma prostituta.
Toma a harpa, rodeia a cidade,
Ó prostituta entregue ao esquecimento:
Toca bem, canta e repete a ária
Para que haja memória de ti!’ Isa. 23:15, 16″
(Música em Minha Bíblia, pág. 111)
Lembremo-nos também de que o rei de Tiro foi o símbolo que Deus encontrou para representar a queda de Lúcifer no Céu, como já vimos (Ez. 28).
As cantoras fenícias, chamadas “dançarinas”, tornaram-se as preferidas até no Egito, pois “em muitos túmulos dos antigos egípcios encontramos representações de moças dançando em festas particulares ao som de vários instrumentos, de maneira semelhante às modernas ‘ghawazee’ (dançarinas) ; no entanto, mais licenciosas, com uma ou mais destas dançarinas apresentando-se em estado de completa nudez, embora na presença de homens e mulheres de alta posição”. Carl Engel, Music of the Most Ancient Nations, págs. 258 e 259 (citado em “Música em Minha Bíblia”, pág. 111).
Por isso o profeta Ezequiel já profetizara: “Eu farei cessar o arruído das tuas cantigas e o som de tuas harpas não se ouvirá mais” (Ez. 26:13).
As coisas, porém, se complicaram quando se viraram para o lado de Israel. Houve uma princesa fenícia que foi trazida para ser rainha em Israel, pois Acabe a buscou para ser sua esposa.
Não nos precisamos demorar. Conhecemos a história de Jezabel. Estabeleceu centenas de profetas da idolatria e alimentava-os oficialmente. Notadamente Deus Se queixava de que Seu povo O abandonara e seguira a Baal. Jezabel fez que a sensual música das dançarinas fenícias enfeitiçasse os israelitas; no confronto com Elias no Carmelo, após seu culto agitado de música, danças e retalhações, os profetas foram finalmente massacrados. Jezabel quis matar a Elias mas não conseguiu. Mandou matar de maneira pérfida e vergonhosa um homem honesto chamado Nabote para dar sua propriedade como presente ao rei fantoche. Quando Jeú chegou para acabar com a família real, ela ainda foi capaz de se pintar em volta dos olhos como uma prostituta para tentar seduzi-lo. Da janela elevada ela foi precipitada e esborrachou-se no chão. Os cães a devoraram.
Jezabel e o culto a Baal provocaram as maiores reações de Deus. Com o correr dos anos a influência de tal música continuou na vida dos israelitas. Não tardou para que o gosto por este tipo de música estivesse desenvolvido e, como passo natural seguinte, passaram a misturar a música do Templo, da adoração com esta música profana. Deus não podia tolerar um culto agitado, estimulado por música agitada e danças que abriam as portas à prostituição sagrada e oficializada. Quando Deus ouviu no Seu próprio culto os sagrados e solenes salmos desvirtuados e misturados com a sensual música fenícia, como moldura musical para sacrifícios formalísticos, mandou da pequena vila de Tecoa o profeta Amós sacudir Israel com a vibrante mensagem que lemos no cap. 5:23 “Afasta de Mim o estrépito dos teus cânticos porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos”. A Bíblia Viva parafraseia assim:
“Acabem com esse barulho das suas canções; eles são um barulho que incomoda meus ouvidos. Não ouvirei suas músicas, por mais belas que sejam”.
Quando Deus hoje observa as tendências da música na Igreja, pendendo para ritmos e balanços da sensual música fenícia moderna, solenemente ainda diz: “Tenho contra ti que toleras Jezabel” Apoc. 2:20. Por mais que vocês gostem da mistura do sacro com o profano, por mais discos, fitas e “play-backs” que vocês gravem, por mais que vocês explorem essa música popular religiosa e montem negócios de milhões, por mais que vocês apreciem embriagar-se com ela, seja na língua que for, por mais “bacana” e “legal” que vocês achem que ela seja, não a ouvirei.” Tirem estas coisas daqui”! João 2:16 (Bíblia Viva). – Dario Pires de Araújo. Texto extraído do livro Música, Adventismo e Eternidade, págs. 32-38.

Luz Maior & Luz Menor

 

luzmaior

O Espírito Santo é o autor das Escrituras e do Espírito de Profecia.”

Mensagens Escolhidas, Vol. 3, pág. 30

ENFRENTANDO A CRISE
Por Lawrence Nelson


Luz maior = Jesus Cristo
Luz menor = Seus Profetas

Com a Luz Menor e a Maior
Cada dia que passa mais nos aproximamos da crise final. A inspiração descreve-a como um tempo de angústia como nunca houve a qual em breve irromperá sobre nós com grande surpresa. Deus previu a intensidade desse conflito final. Ele sabia que nós nunca poderíamos permanecer diante do poderoso Satanás sem a assistência especial do Espírito Santo, pois o inimigo rapidamente faria com que ambos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebessem a marca sobre a sua mão direita ou sobre a sua fronte, para que ninguém possa comprar ou vender senão aquele que tem o sinal da besta, o nome e o número do seu nome.
Quão agradecidos deveríamos estar por Deus ter dado o Espírito de Profecia à Sua Igreja, o qual, junto com a Bíblia, capacitaria o Seu povo, através do poder de Cristo, a atravessar esta crise final com a divina segurança da vitória. Somente por Sua palavra, poderemos estar seguros que Jesus permanecerá em cada um que, fielmente cumprir com as condições divinas que nos foram reveladas através destes inspirados escritos.
É Tempo de Despertar
Antes de explorarmos as diretrizes do Céu, procuremos a ajuda da divindade. É tempo de despertar do terrível estupor o qual está a envolver o povo de Deus. É tempo de compreender a instrução divina que Ele enviou para que nós, como soldados Seus, possamos enfrentar, sem medo o aparecimento desta crise. “Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e bem fazeis em entendê-la, como uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em nossos corações, sabendo primeiramente isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação, porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” II Pedro 1.19-21
Ellen White escreve: “O espírito não foi dado – nem nunca o poderia ser – afim de sobrepor-se à Escritura, pois esta explicitamente declara ser ela mesma a norma pela qual todo ensino e experiência devem ser aferidos. Diz o apóstolo João: “Não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. E Isaías declara: “À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, não haverá manhã para eles!” O Grande Conflito, pág. 13
O Espírito de Profecia Passa Todos os Testes!
O Espírito de Profecia passou cada teste das Sagradas Escrituras. Ele tem sido provado verdadeiro, à luz da Palavra de Deus. Na verdade, E. White magnifica a luz dada pelos antigos profetas fazendo as suas palavras mais claras e compreensivas em relação a uma especial aplicação para o nosso tempo. Diz a serva do Senhor: “O Espírito Santo é o autor das Escrituras e do Espírito de Profecia” Mensagens Escolhidas, Vol. 3, pág. 30. E, na página 32, nós temos: “A Bíblia deve ser o vosso conselheiro. Estudai-a e os Testemunhos que Deus tem dado, pois eles nunca contradizem Sua palavra.”
Visto que o Espírito Santo é o autor de ambos, da Bíblia e do Espírito de Profecia, estou seguro que concordareis que o propósito primário de ambos é o de dirigir homens e mulheres ao nosso Salvador que é a luz e a salvação do mundo.
Mal Interpretado e Mal Representado
Existem duas citações do Espírito de Profecia que nós ouvimos serem freqüentemente citadas no nosso meio. Mas elas são muitas vezes retiradas do contexto. Estas citações são então mal interpretadas e representadas, não somente por indivíduos, mas também por alguns dos líderes da nossa Igreja. A primeira é retirada da Adventist Review and Sabbath Herald, January 20, 1903, que diz: “Pouca atenção é prestada à Bíblia e o Senhor deu-nos uma luz menor para conduzir homens e mulheres à luz maior”. Imediatamente, uma pergunta deve ser posta: quem é a luz menor e quem é a luz maior? É aqui que Satanás começou a destruir a confiança nos escritos da serva do Senhor.
O melhor modo de aprender o significado desta perplexa afirmação é o de perguntar ao autor o que isto significa. Certamente Ellen White esclarece o que o Espírito Santo que inspirou o seus pensamento lhe ordenou que comunicasse. Seria bom para nós, que lêssemos no seu contexto esta tão citada passagem.
QUEM É A LUZ MENOR?
Em primeiro lugar, existem outras passagens nas quais E. White usa as expressões: “a Luz Menor” e “a Luz Maior”. Para a compreensão desta afirmação isto deve ser uma ajuda. Portanto, começaremos por uma que se encontra no Espírito de Profecia, Vol. 2, pág. 83 e 84. Notem cuidadosamente a sua explicação no modo em que ela descreve a obra de João Batista.
“O profeta era o elo que unia as duas dispensações. Ele era a luz menor à qual devia seguir uma maior. Ele devia perturbar a fé do povo nas suas tradições, trazer à memória os seus pecados, e dirigi-los ao arrependimento, para que pudessem apreciar a obra de Cristo. Deus comunicou a João, pela inspiração, iluminado a compreensão do profeta, para que ele removesse a superstição e as trevas das mentes dos judeus sinceros, os quais tinham, por meio dos falsos ensinos, estado nelas envolvidos havia gerações. Mas o menor discípulo, que seguia a Cristo, testemunhando e recebendo as Suas divinas lições de instrução e confortantes palavras que caíam dos Seus lábios, era mais privilegiado que João Batista.”
QUEM É A LUZ MAIOR?
“Nenhuma luz alguma vez brilhou ou brilhará tão claramente sobre a mente do homem caído como aquela que emanou dos ensinos e do exemplo de Jesus. Cristo e a Sua missão foram francamente compreendidos e tipificados na forma indistinta do sacrifício… Embora nenhum dos profetas tivesse tido a tão elevada missão que teve João, ele mesmo não pôde ver os resultados dos seus próprios labores, Ele não foi privilegiado de estar com Cristo e testemunhar o divino poder que assistia a luz maior”. Notou estas duas palavras? “O poder divino assistia”, quem? Não há dúvida? A resposta é Cristo – “a luz maior”. Esta afirmação definitivamente revela que a luz maior era Cristo. Quem é que ela nomeia como luz menor? O profeta João! Nesta passagem ela definiu ambos os termos numa linguagem inconfundível. à medida que lemos outras passagens dos seus escritos, nós encontraremos sempre a mesma coerência.
Olhemos para uma segunda passagem que se encontra em Adventist Review and Sabbath Herald, April 8, 1873. Aqui, Ellen White escreve que João foi “um dos maiores profetas que Deus enviou como mensageiro à terra… Cristo disse dele que ele foi mais que profeta… e não há outro maior que João Batista”. No contexto destas palavras, ela continua: “João era a luz menor, a qual devia ser seguida por uma luz maior”. E quem era esta luz maior que devia seguir João? Jesus!
Na terceira declaração, em O Desejado de Todas as Nações, capítulo 22, pág. 230, a serva de Deus diz: “O profeta João foi o elo que ligou as duas dispensações. Como representante de Deus, apresentou-se para mostrar a relação da lei e dos profetas para com a dispensação cristã. Era a luz menor, que devia ser seguida por outra maior. A mente de João era iluminada pelo Espírito Santo para projetar luz sobre o seu povo…”
Notai as palavras que se seguem: …”Nunca nenhuma outra luz, porém, brilhou nem nunca brilhará tão claramente sobre os homens caídos como a que emanou dos ensinos e exemplos de Jesus”. Daqui podemos chegar apenas a uma só conclusão: João – a luz menor, existiu para mostrar a relação da lei e dos profetas do Antigo Testamento para com Cristo – a luz maior que lhe seguiu.
CRISTO – A LUZ MAIOR!
A Bíblia confirma ser correta a definição de Ellen White: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber: a verdadeira luz que, vinda ao muno, ilumina a todo o homem”. João 1: 6-9
Em João 5:35-36 Jesus disse: “Ele era a lâmpada que ardia e iluminava, e vós quiseste, por algum tempo, alegrar-vos com a sua luz. Mas Eu tenho maior testemunho (significa luz) do que o de João”. Então, em João 9:5, Jesus afirmou claramente: “Eu sou a luz do mundo”. Se nenhuma outra luz brilhou ou brilhará tão claramente como Cristo, seguramente os profetas tanto do Antigo como do Novo Testamento eram luzes menores. Amigo, não existe dúvidas acerca disto!
Na quarta passagem, Ellen White fala da era do Antigo Testamento como a luz menor e da era do Novo Testamento como a luz maior “Com o primeiro advento de Cristo, foi introduzida uma era de maior luz e glória. Mas seria de fato pecaminosa ingratidão desprezar e ridicularizar a luz menor porque raiou uma luz mais completa e gloriosa. Os que desprezam as bênçãos e a glória da era judaica não se acham preparados para tirarem proveito da pregação do Evangelho”
Este Dia com Deus, 244
Nós podemos claramente ver que Ellen White não parte duma pré estabelecida definição sua. O primeiro advento de Cristo iniciou um tempo de grande e gloriosa luz. Através dos profetas do Antigo Testamento Deus estabeleceu a luz menor – a glória da era judaica. O propósito desta era foi o de estabelecer o serviço do Santuário, o qual apontava a luz maior ao ser esta introduzida com o primeiro advento de Cristo.
DISSIPANDO O MITO
Eu acredito que nós estamos preparados para discutir a passagem em Adventist Review and Sabbath Herald, January 20, 1903. Dos nossos púlpitos e livros tem sido declarado que, nesta passagem, Ellen White se refere à Bíblia como a luz maior e aos seus escritos como a luz menor. Refiro-me, particularmente, ao título na edição recentemente publicada de Mensagens Escolhidas, Vol. 3, pág. 30, copyright 1980. Este promove. claramente, esta errônea postura.
O título é a “relação dos Escritos de Ellen White para com a Bíblia – a luz menor”. Imediatamente depois disto é publicada a seguinte passagem: “Pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz menor para guiar homens e mulheres à Luz Maior” Adventist Review and Sabbath Herald, January 20, 1903.
Agora, deixam-me por uma questão: Já alguma vez leram esta passagem no seu contexto? Por favor, notai o objetivo deste artigo! Desde o seu começo até o final ela está a promover a venda de quê? Dos seus livros. Para quem? Para as pessoas do mundo. Porquê? Para as dirigir ao Salvador – a Luz Maior.
Texto na integra.
“Agradeço ao meu Pai celestial” – diz a serva de Deus – “pelo interesse que os meus irmãos e irmãs puseram na distribuição do Parábolas de Jesus. Através da venda deste livro, grande bem tem sido feito e a obra deve ser continuada. Mas o esforço do nosso povo não deve estar restrito apenas a este livro… Grandes livros, como Patriarcas e Profetas, O Grande Conflito e O Desejado de Todas as Nações, devem ser vendidos em todo o lugar. Contêm a verdade para este tempo – a Verdade que é para ser proclamada em todas as partes do mundo. Nada deve impedir a sua venda!… Muitos mais dos nossos grandes livros devem ser vendidos, se os membros de nossa Igreja fossem despertos para a importância das verdades que eles contêm, e se dessem conta da sua responsabilidade nas sua circulação. Meus irmãos e irmãs, não fareis agora um esforço para pôr em circulação estes livros?”
“A irmã White não é a originadora destes livros, eles contêm as instruções que durante o trabalho de sua vida, Deus tem estado a dar-lhe. Contêm a preciosa e confortadora luz que Deus, graciosamente, deu à Sua serva para ser dada ao mundo. Das suas páginas, esta luz deve brilhar no coração de homens e mulheres, (notai) guiando-os ao Salvador. O Senhor declarou que eles devem ser espalhados por todo o mundo. Existe neles verdade a qual é para quem a recebe um sabor de vida para vida. Eles são testemunhas silenciosas para Deus. No passado eles foram o meio nas Suas mãos de convencer e converter muitas almas. Muitos leram-nos com ansiosa expectativa e lendo-os, foram levados a ver a eficácia da expiação de Cristo e a confiar no Seu poder… O Senhor enviou ao Seu povo muitas instruções, regra sobre regra, preceito sobre preceito, um pouco aqui, um pouco ali. Pouca importância é dada à Bíblia, e o Senhor concede uma luz menor para conduzir homens e mulheres à Luz Maior”.
Seguro que nada poderia ser afirmado mais claramente. Alguns dos livros de Ellen White foram designados para serem distribuídos abertamente ao público. Porquê?
Porque “das suas páginas esta luz deve brilhar no coração de homens e mulheres, guiando-os ao Salvador”. Ela expressa o mesmo pensamento quando, um pouco mais à frente, diz: “O Senhor deu uma luz menor para guiar homens e mulheres à luz maior”.
Porque o povo negligenciou a Bíblia, a qual Deus deu ao mundo para este propósito, Ellen White designa os seus próprios livros, embora eles fossem preciosos e inspirados como a luz menor para guiar as pessoas do mundo a Jesus Cristo – a luz maior. Se esta passagem significa o que é geralmente aceite, que a luz maior é a Bíblia, não seria consistente com todas as suas outras passagens, nas quais ela define a luz maior como sendo Cristo. Portanto, não devemos concluir deste artigo que Ellen White está a rebaixar os seus escritos como inferiores à Bíblia, desde que o Espírito Santo seja o autor dos seus escritos, como está citado nas Mensagens Escolhidas, Vol. 3, pág. 30, e desde que Deus – não Ellen White – seja o originador dos seus escritos. Então, quem é que está a ensinar que os escritos de Ellen White são de segunda classe?
RETIRANDO PODER
Não são outros senão os liberais entre nós a quem Satanás usa para retirar poder ao Espírito de Profecia. Ellen White foi ensinada pelo mesmo Espírito Santo de Deus, como foram os antigos profetas. Se João Batista – o maior dos profetas, era a luz menor, seguramente que todos os profetas da Bíblia era luzes menores. Cristo apenas é a luz maior!
Na história da criação existe uma interessante ilustração a qual pode ajudar-nos a compreender a diferença entre a luz menor e a luz maior: “Fez Deus os dois grandes luminares no firmamento: o maior para governar o dia. E o menor para governar a noite”. Jan Janiuk chama a atenção para esta ilustração no seu livro: Great Controversy Endgame, livro 3, ele designa que, no contexto deste versículo, duas perguntas são respondidas.
I – O que é a luz maior? A resposta é: o Sol que governa o dia. O Sol é a luz maior porque ele possui luz original ou luz que emana de si mesmo.
II – O que é a luz menor? A resposta é: a Lua. Tem ela luz em si mesma? Não! Tudo o que a Lua faz é reflectir a luz do Sol. Não ensina isto um importante princípio bíblico? A luz maior tem luz em si mesma, enquanto a luz menor somente pode refletir luz.
Mil Luas juntas nunca podiam ser a luz maior, porque a luz maior é a luz original – o Sol. Janiuk conclui que os escritos da Bíblia e do Espírito de Profecia não têm a luz em si mesmos. Como a Lua, eles somente podem refletir a luz original de Jesus Cristo – o Sol da Justiça. A promessa da Bíblia, em Malaquias 4:2, afirma: “…para vós outros que temeis o Meu nome nascerá o Sol da Justiça, trazendo salvação nas Suas asas”. Porquê? Porque Jesus é a Luz da Vida.
A serva de Deus transcreve palavras da Bíblia, assim: “Falou-lhes pois Jesus outra vez, dizendo: “Eu sou a luz do mundo! Quem Me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. Quando Ele falou estas palavras Jesus estava no pátio do templo, especialmente relacionado com os serviços religiosos da festa dos tabernáculos. No centro deste pátio erguiam-se dois altos pilares sustentando suportes de lâmpadas de grandes dimensões. Depois do sacrifício da tarde, acendiam-se todas as lâmpadas que derramavam luz sobre Jerusalém. Esta cerimônia comemorava a coluna luminosa que guiara Israel no deserto e era também considerada como apontando para a vinda do Messias. À noitinha, quando se acendiam as lâmpadas, o pátio apresentava uma cena de grande alegria… Na iluminação de Jerusalém, o povo exprimia a sua esperança na vinda do Messias, para espalhar a Sua luz sobre Israel. Para Jesus, porém, a cena tinha mais ampla significação. Como as irradiantes lâmpadas do templo irradiavam tudo em redor, assim Cristo, a fonte da luz espiritual, ilumina as trevas do mundo. Todavia, o símbolo era imperfeito. Aquela grande luz (e aqui ela fala do Sol, o qual Ele mesmo infundiu com luz original), que a sua própria mão pusera nos céus, era uma representação mais fiel da glória da Sua missão” Desejado de Todas as Nações, pág. 503-504, cap. 51.
Este mesmo pensamento é expresso em Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, pág. 49, assim: “O Sol, elevando-se nos céus é a representação d’Aquele que é a vida e a luz de tudo o que Ele fez”. Mas nunca esqueçamos que o homem tem uma parte para representar na salvação do mundo. Jesus disse: “Vós sois a luz do mundo”. Mas a humanidade não possui luz em si mesma. O homem não é semelhante ao Sol, mas à Lua.
CRISTO, A FONTE DE LUZ
O homem unicamente pode reflectir a luz de Jesus. E, neste contexto, a serva do Senhor afirma: “De si mesma a humanidade não possui luz. Separados de Cristo, somos semelhantes a um sírio apagado, como a Lua que tem a face voltada para o lado contrário do Sol. Não temos um único raio luminoso a lançar sobre as trevas do mundo. Ao volvermo-nos, porém, para o Sol da Justiça, ao nos pormos em contato com Cristo, a alma inteira é iluminada com o brilho da divina presença. Os seguidores de Cristo devem ser mais do que uma luz entre os homens. Eles são a luz do mundo!” Pensamentos sobre o Sermão da Montanha, pág. 42.
Como a Lua, todos os seres humanos são luzes menores, quer sejam eles profetas, sacerdotes ou reis. Contudo, quando os homens voltam os seus rostos para Cristo, e se unem a Ele, podem reflectir a Sua luz para o mundo. “É privilégio do cristão ligar-se à Fonte de Luz e, mediante essa viva ligação, tornar-se a luz do mundo… Como a luz do Sol é a luz, vida e benção para todos os seres viventes, assim deveriam os cristãos, por suas boas obras, por sua animação e coragem, serem a luz do mundo. Como a luz o Sol afugenta as sombras da noite e verte sua glória sobre vales e colinas, assim refletirá o cristão o Sol da Justiça que incide sobre ele.” Este Dia com Deus, pág. 90.
Não é maravilhoso? Ó, que privilégio é reflectir a luz que brilha do Sol da Justiça! “Certificai-vos de que estás a receber a vossa iluminação da Fonte de toda a Luz! Ele é a grande Luz central do Universo do Céu e a grande Luz do mundo!” Para Conhecê-lo, pág. 341.
Possa este belo conselho ser cumprido em cada um de nós e em todos nós. “A principesca dignidade de caráter cristão mostrar-se-á comunicativo como o Sol, e os raios de luz da face de Cristo, serão refletidos sobre aqueles que se têm purificado, assim como Ele é puro” God’s Amazing Grace, pág. 341. Então, amigo, vamos recordar para sempre que o Sol da Justiça nasceu. “Cristo – a nossa Justiça está a brilhar sobre nós, em claridade”. Seventh Day Adventist Bible Commentary, Vol. 7, pág. 932.
Amado! Cristo faz isto por nós porque nos ama. “Cristo amou a Sua Igreja e deu-Se a Si mesmo por ela” É a compra do Seu sangue. O divino filho de Deus é visto a andar no meio de sete candelabros de ouro. Jesus, Ele mesmo fornece o óleo para estas lâmpadas. Ele é quem acende a chama. “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. Nenhum candelabro ou Igreja brilham por si mesmo. De Cristo emana a Sua luz” Idem, Vol. 6, pág. 1118.
OLHANDO PARA JESUS
Outra vez em Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 249, nos é prometido: “Podem ser severas as aflições, mas olhai para Jesus a todo o momento – não para lutar, mas para descansar em Seu amor. Ele cuida de vós”. Eu gosto disto! “Sabemos que à medida que as provas oprimem mais e mais, a esperança se fortalece. Os raios do Sol da Justiça resplandecerão no vosso coração com Seu poder de curar. Olhai para além das nuvens, para o brilho, para a própria luz do Sol da Justiça!”
Com estas gloriosas verdades perante nós, podemos compreender o mal que se está a fazer à nossa Igreja quando através duma má interpretação de muitas maneiras, os escritos de Ellen White são desvalorizados em relação à Bíblia como uma luz menor. Satanás compreende as tremendas bênçãos e encorajamento que os Testemunhos são para a Igreja de Deus quando eles são entesourados e estudados por seus membros.
Eu temo que esta má interpretação seja um meio, entre outros, em que Satanás está a procurar minar o ministério da mensageira de Deus na Igreja remanescente, pela qual, finalmente, os seus escritos não operarão resultado algum na vida de muitos. Pois, se Satanás rebaixar o Espírito de Profecia, por este ou outros motivos, a fim de que os Testemunhos sejam negligenciados e deixados nas prateleiras ao pó, ele sabe que o povo de Deus poderá não detectar os seus enganos finais, enganos que os Espírito de Profecia não só aponta claramente mas diz-nos também como os evitar.
Nunca esquecer que se fosse possível, Satanás far-nos-ia perder a todos. “O derradeiro engano de Satanás será anular o Testemunho do Espírito de Deus. “Não havendo profecia o povo se corrompe!” (no inglês o povo perece) Provérbios 29:18 Satanás operará habilmente de várias maneiras e por diferentes instrumentos, para perturbar a confiança do povo remanescente de Deus no verdadeiro Testemunho” Mensagens Escolhidas, Vol. 1, pág. 48.
Amigo, não desprezemos a luz menor dos últimos dias ou olhemos para os escritos de Ellen White como palavras inferiores às de Cristo. Durante os meus sessenta anos de ministério para o Senhor tenho constantemente usado ambos, Bíblia e Espírito de Profecia nas minhas pregações aos adventistas do sétimo dia em todo o mundo, e em todas as minhas gravações. Sempre acreditei que ambos têm a mesma fonte de autoridade – o Espírito Santo.
A LUZ DA CRIAÇÃO
Poderei trazer mais um belo pensamento? No princípio, quando Cristo criou este mundo, enviou a Sua curativa luz sobre a Terra vazia e sem forma. E Deus disse: “Haja luz! E houve luz… Houve tarde e manhã e foi o primeiro dia” Gênesis 1:3-5. Naquele primeiro dia não havia luz do Sol ou da Lua. Eles não foram criados senão no quarto dia. Mas havia luz. E quem era aquela Luz? Era Jesus – o Criador. Na nova Terra chegará um tempo quando, na Nova Jerusalém, não haverá necessidade da luz do Sol, ou da Lua, pois nós lemos em Apocalipse 21:23: “A cidade não precisa nem do sol nem da Lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminará, e o Cordeiro é a sua lâmpada”.
Jesus foi, agora é, e sempre será o Sol da Justiça, para sempre a nossa maior Luz. Ó, que Salvador! Louvado seja o Seu nome! Eu vos apelo, em nome de nosso Senhor e Mestre, que enfrentemos esta crise com absoluta segurança de vitória em Jesus porque aceitamos o Espírito de Profecia e a Bíblia como luzes menores, as quais nos dirigem à Luz Maior – o Sol da Justiça, que é o único capaz de nos salvar.
Artigo editado na revista Land Marks, de Maio de 2000

As Três Mensagens Angélicas

 
3anjosNesta entrevista, Ellen White explica o Evangelho Eterno bem como o Quarto  Anjo.
Compilado por Kathy Usilton
1- Sr. White, são as três Mensagens Angélicas literais ou símbolos de alguma coisa? Ninguém escuta a voz destes anjos, pois eles são o símbolo que representa o povo de Deus que está trabalhando em harmonia com o universo do céu. Homens e mulheres, iluminados pelo Espírito de Deus, e santificados através da verdade, proclamam as três mensagens em sua ordem. Life Sketches of E.W.,p.429. Estes anjos representam aqueles que receberam a verdade, e com poder abrem o evangelho ao mundo. Bible Commetary, 7:978-979 (Carta79, 1900)

2- Como podemos saber o tempo quando a profecia do primeiro anjo foi cumprida?  A própria mensagem clarifica luz em relação ao tempo quando este movimento deve tomar lugar. É declarado ser uma parte do “evangelho eterno”; e   anuncia a abertura do julgamento. A mensagem de salvação tem sido pregada em todas as épocas; mas esta mensagem é parte do evangelho que poderia ser proclamada somente nos últimos dias, pois só então seria verdade que a hora do julgamento havia chegado (1844). O Grande Conflito págs. 356,357.
3- A senhora sente que pessoalmente teve parte no cumprimento destes três anjos? Eu tive uma experiência no primeiro, segundo e terceiro anjos…. Eu tive uma parte neste solene trabalho. Praticamente toda minha experiência Cristã está ligada a isto. Há aqueles que agora vivem que tem uma experiência semelhante a minha. Eles tem reconhecido que a verdade para este tempo; eles tem mantido passo a passo com o grande Líder, o Capitão do exército do Senhor. Na proclamação destas mensagens, toda especificação da profecia tem sido cumprida. Aqueles que foram privilegiados em terem uma parte na proclamação destas mensagens tem ganho experiência que é do mais alto valor para eles. Life Sketches of E.W. pág.429.
4- Qual é o “evangelho eterno” da primeira mensagem? A mensagem proclamada pelo anjo voando pelo meio do céu é o evangelho eterno, o mesmo evangelho que foi anunciado no Éden quando Deus disse à serpente: “porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar,” Gên.3:15. Aí está a primeira promessa de um salvador que havia de erguer-Se no campo de batalha para contestar o poder de Satanás e prevalecer contra ele. Cristo veio ao nosso mundo a fim de representar o carácter de Deus assim como ele é representado em Sua santa lei; pois esta é uma transcrição de Seu carácter. Cristo era tanto a lei como o evangelho. O anjo que proclama o evangelho eterno proclama a lei de Deus; pois o evangelho da salvação leva os homens à obediência da lei, pela qual seu carácter é formado segundo a semelhança divina. II Mensagens Escolhidas, 106.
5- O primeiro anjo diz “temei a Deus.” Temos nós realmente que ter medo de dEle?   O Senhor quer que Seu povo confie nEle se assegure no Seu amor, mas isto não quer dizer que não devamos temê-lo ou recea-lo. Alguns parecem pensar que se um homem tem um temor benéfico dos julgamentos de Deus, isto é prova de que ele está destituído de fé; mas isto não é assim. Bible Commnetary 6:1100.
Um apropriado temor de Deus, acreditar em Suas ameaças, resulta em frutos pacíficos de justiça, pois causa a alma temente, refúgio em Jesus. Muitos devem ter este espírito hoje, e tornar-se ao Senhor com contrição, pois o Senhor não tem dado tantas terríveis ameaças, pronunciado tão severo julgamento em Sua Palavra, simplesmente para terem escritos nos livros, mas Ele é sério no que diz. Idem (RH Out. 21, 1890). A verdadeira reverência a Deus é inspirada pelo senso de Sua infinita grandeza e a noção de Sua presença. Com este senso do invisível, todo coração deve sentir-se profundamente impressionado. A ocasião e o lugar de oração são sagrados, porque Deus está ali. Profetas e Reis, p.p.48,49.
6- Há controvérsia sobre a adoração hoje em dia. O que tem Deus em mente quando diz “adorar” na primeira mensagem?   Pelo primeiro anjo os homens são chamados a temer a Deus, dar-lhe glória, e adorá-lO como Criador do céu e da terra. A fim de fazer isto devem obedecer à Sua lei. Diz o sábio: “Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem” (Ecl. 12:13). Sem a obediência aos Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. “Este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos”. “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (1 João 5:3; Prov. 28:9). O Grande Conflito, pág. 349, Cap. 25.
7- Poderia ser mais especifica?   No Capítulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de Deus. Um desses mandamentos aponta directamente para Deus como sendo o Criador. O quarto preceito declara: “O sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus… porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor que é “um sinal,… para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus” (Êxo. 20:10,11- Eze. 20:20). Idem pág. 350.
8- Na segunda mensagem, o que é “Babilónia”?   Declara-se que Babilónia é a “mãe das prostitutas”. Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita com o mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilónia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos (Idem pág. 308,309,cap.21).
Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na iníqua aliança com os “reis da terra” – as igrejas do Estado, mediante as suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura do favor do mundo. E o termo “Babilónia” – confusão, pode apropriadamente aplicar-se a estas corporações; todas professam derivar as suas doutrinas da Bíblia, e no entanto, estão divididas em quase inúmeras seitas, com credos e teorias grandemente contraditórias (Idem 309).
9- O que é o “vinho” de Babilónia?  O Grande pecado imputado a Babilónia é que “a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”. Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem às mais claras instruções das Sagradas escrituras. Idem 312.
10- O que a senhora diria  a alguém que acusa a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Babilónia? Meu irmão, se estais ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilónia, estais errado. Deus não vos deu nenhuma mensagem assim para proclamar. Satanás usará toda pessoa a que possa ter acesso, inspirando homens a criar falsas teorias, ou a se desviar por qualquer tangente errada, para dar origem a um falso excitamento, e assim desviar as almas do verdadeiro assunto

Exibições Teatrais na Igreja é Certo ou Errado?

 
teatro

TEATRO NA IGREJA: QUAL É A ORIENTAÇÃO DE DEUS?

Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversos, mas precisamos procurar elevar o pecador e corrupto à alta norma da lei de Deus. – Manuscrito 7, 1900.
Tenho uma mensagem para os que estão com a responsabilidade de nossa obra. Não animeis os homens que devem empenhar-se neste trabalho a pensarem que devam proclamar a solene e sagrada mensagem em estilo teatral. Nem um jota nem um til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde sagrado e celestial. Fazei com que tudo quanto esteja em conexão com a apresentação da mensagem para este tempo tenha o sinete divino. Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra.
Foi-me mostrado que nos defrontaremos com todas as espécies de experiências e que os homens procurarão introduzir representações estranhas na obra de Deus. Já nos encontramos com tais em muitos lugares. No início de meu trabalho, foi dada a mensagem de que todas as representações teatrais, em conexão com a pregação da verdade presente, fossem desaconselhadas e proibidas. Os homens que pensavam ter um admirável trabalho a fazer procuraram adotar uma estranha atitude e manifestavam esquisitices no movimento do corpo. Eis a instrução que me foi dada: “Não aproveis tal coisa.” Estas atitudes, com sabor teatral, não devem ocorrer na proclamação das solenes mensagens que nos foram confiadas.
O inimigo acompanhará de perto e aproveitará todas as vantagens que tiver das circunstâncias, a fim de rebaixar a verdade pela introdução de demonstrações indignas. Nenhuma destas apresentações deve ser permitida. As preciosas verdades que nos foram dadas devem ser pregadas com toda a solenidade e com santa reverência. – Manuscrito 19, 1910.
Não temos, em nossa obra, de subir ao cimo de um monte para fazer brilhar a nossa luz. Não nos é dito que precisamos fazer uma exibição especial, maravilhosa. A verdade deve ser proclamada nas estradas e nos atalhos, e assim a obra tem de ser feita por métodos judiciosos e racionais. A vida de todo obreiro, caso ele se encontre sob o ensino do Senhor Jesus Cristo, revelará a excelência de Sua vida. A obra feita por Cristo em nosso mundo, eis o que deve constituir nosso exemplo, no que respeita à exibição. Temos que nos manter tão afastados do que seja teatral e extraordinário, como Cristo Se manteve em Sua obra. Sensação não é religião; não obstante esta exercerá sua influência pura, consagrada, enobrecedora e santificadora, produzindo vida espiritual e salvação. Carta 53, 1904.
Em seus esforços para alcançar o povo, os mensageiros do Senhor não devem seguir as maneiras do mundo. Nas reuniões realizadas, não devem depender de cantores do mundo nem de exibições teatrais para despertar o interesse. Como se pode esperar que aqueles que não têm nenhum interesse na Palavra de Deus, que nunca leram Sua Palavra com sincero desejo de lhe compreender as verdades, cantem com o espírito e entendimento? Como pode seu coração estar em harmonia com as palavras do canto sagrado? Como se pode o coro celeste unir a uma música, que é meramente uma forma? – Testimonies, vol. 9, pág. 143.
Alguns pastores cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar de fogo sagrado ateado por Deus. O Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar. Não por meio de notícias sensacionalistas e dispendiosas exibições, que há de Sua obra ser levada a cabo, mas seguindo os métodos de Cristo. “Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zac. 4:6. É a verdade nua que, qual espada aguda de dois gumes, corta de ambos os lados, despertando para a vida espiritual os que se acham mortos em ofensas e pecados. Os homens hão de reconhecer o evangelho, quando este lhes for apresentado em harmonia com os desígnios de Deus. – Obreiros Evangélicos, pág. 383.

Homens dos Quais o Mundo não é Digno

 
reformadoresNos registros do céu estão gravados os nomes de uma classe de pessoas que estavam dispostos a ir até às últimas consequências em favor da verdade bíblica. Estes homens eram religiosos, cultos, tinham cargos elevados em sua Igreja. Apesar de viverem num tempo em que a perseguição, prisão, tortura, e morte era o preço de discordarem de sua hierarquia eclesiástica, estas almas não hesitaram em tomar posição pela verdade imaculada das Sagradas Escrituras. Muitos deles selaram seu voto de compromisso com a Bíblia com suas próprias vidas e seguramente obterão a vida eterna. O exemplo destes homens deve ser o nosso também. Suas denúncias contra a hipocrisia, mentira, roubo e enganos satânicos devem ser repetidos da mesma forma que foram com estes homens de Deus. O universo espera com fremente desejo que o mesmo poder que se manifestou nestes homens possa manifestar-se na igreja de Deus nestes últimos tempos. Ou será que devemos orar a Deus para que uma severa perseguição nos acorde?


No IV século  John Wyclife, foi professor na Universidade de Oxford e é considerado “a estrela da manhã da Reforma,” trabalhando de perto com os evangélicos Lollards, tornou-se o arauto da reforma não somente na Inglaterra mas para todo o Cristianismo Católico. Ele foi o primeiro a traduzir a Bíblia para o inglês. Dos seus estudos escreveu e publicou folhetos contra os frades. Foi “perspicaz descobridor de erros e atacou destemidamente muitos dos abusos sancionados pela autoridade de Roma” G.C. 69. Quando doente disse aos seus colegas defensores da igreja: “Não hei de morrer, mas viver, e novamente denunciar as más acções dos frades.” Idem 73. Um testemunho para todo o verdadeiro adventista que se empenha na proclamação da verdade presente.
Enquanto estava na Universidade de Erfurt, Martinho Lutero, um humilde Alemão, descobriu uma Bíblia em Latim. Estudou-a avidamente depois de ter recebido da Universidade o grau de Doutor em Teologia, gradualmente sua aceitação da Bíblia tornou-se como a única e exclusiva autoridade. Resumiu os ensinamentos das Escrituras em  95 teses as quais desafiavam as invencionices impostas por Roma ao povo cristão. Em seguida pregou-as  nas portas da Igreja de Wittenberg, introduzindo assim a Reforma na Alemanha em 31 de Outubro de 1517. “Sinto já maior liberdade no meu coração; pois finalmente sei que o papa é o anticristo, e que o seu trono é o do próprio Satanás.” Idem 115. Em defesa da verdade foi preso, por muito pouco não foi queimado.

Deus escolheu um companheiro para Lutero, enviou Melanchthon a Wittenberg no começo da Reforma Alemã. Melanchthon foi o autor da confissão de Augsburg, assinada pelos príncipes da Europa na presença de Charles V. Este evento, em 1530, foi considerado o “Grande Dia da Reforma.”

Calvino, enquanto observava a queima dos heréticos, ficou maravilhado com a expressão de paz dos rostos dos mártires. Ele comprometeu-se em estudar a Bíblia para descobrir o segredo da fé Protestante. Enquanto nunca se desprendeu totalmente do erro, Calvino chegou a aceitar e defender a causa da reforma na França.


Em 1525 Tyndale completou o trabalho que tinha começado por Wycliffe, tomando o Novo Testamento em Grego de Erasmus e traduzindo isto para a língua dos seus compatriotas. Ele finalmente testemunhou pela sua fé sofrendo morte de mártir após ter sido traído por seus inimigos e ter permanecido por muitos meses na prisão.

Em 1516 Erasmus da Holanda, um excepcional professor de sua época, procurou nas livrarias da Europa pelos manuscritos do Novo Testamento. Ao encontrar, seleccionou somente os textos em Grego editados por Lucian. A edição Grega do NT que ele trouxe ao público era a usada pelos Protestantes da Reforma.

John Knox deu as costas ao misticismo do Catolicismo e comprometeu-se pela causa do Protestantismo na Escócia. “Quando posto face a face com a Rainha da Escócia, em cuja presença o zelo de muitos dirigentes do protestantismo se havia abatido, John Knox deu testemunho inquebrantável da verdade.” Disse a Rainha Mary: “Interpretais as Escrituras de uma maneira, e eles (os ensinadores católicos romanos) interpretam-nas de outra; a quem deverei crer?” Respondeu o reformador; “Crereis em Deus, que claramente fala na Sua palavra.” Idem 203.
John Wesley e seu irmão Charles, junto com Whitefield, surgiram como os portadores da luz provinda de Deus. Sob o domínio da igreja estabelecida, o povo da Inglaterra havia caído em tal declínio religioso que dificilmente se poderia diferenciar do paganismo. Grande  hostilidade às suas pregações foram denunciadas do púlpito pelo clero incitando numa vez o povo a matá-lo, contudo numa vez Deus enviou um anjo que o acompanhou á saída sem nada ter acontecido. (Idem p. 209)   Wesley despendeu sua vida em inúmeras jornadas pregando as Sagradas Escrituras em campo aberto, casas etc.  Foi o fundador do  Movimento Metodista.
Perto de Praga,  um homem trouxe alegria aos céus, John Huss da Boémia. Denunciava abertamente a corrupção na igreja e a dissolução do povo. Na sequência “suscitaram-se os temores da hierarquia e iniciou-se a perseguição contra os discípulos do evangelho. Compelidos a fazer o seu culto nas florestas e montanhas, os soldados davam-lhes caça, e muitos foram mortos. Depois de algum tempo decretou-se que todos os que se afastassem do culto romano deviam ser queimados. Mas, enquanto os cristãos rendiam a vida, olhavam à frente para a vitória da sua causa. Um dos que «ensinavam que a salvação só se encontra pela fé no Salvador crucificado», declarou ao morrer: «A fúria dos inimigos da verdade agora prevalece contra nós, mas não será para sempre… Huss, após severa perseguição foi condenado à morte. Quando estava amarrado ao poste, levantando-se à chamas começou a cantar hinos e mal podia a veemência do fogo fazer silenciar o seu canto…  Dificilmente se dariam conta de que as cinzas naquele dia levadas para o mar deveriam ser qual semente espalhada em todos os países da Terra; de que em terras ainda desconhecidas produziriam fruto abundante em testemunho da verdade. Huss já não existia, mas as verdades por que morrera, não pereceriam jamais. O seu exemplo de fé e de constância animaria as multidões a permanecerem firmes pela verdade, perante a tortura e a morte. A execução patenteou ao mundo inteiro a pérfida crueldade de Roma.” Idem p. 90, 91.
John Huss sendo preso e condenado às chamas no Concílio de Constância em 1415.
(Museu de Constância em Rosgarten)

William Miller filho de um capitão de guerra revolucionário nasceu em Pittsfield, Massachusets em 1782, tornou-se fazendeiro em Poultney, Vermount por volta de 1803. Dado ao estudo metódico das Escrituras, Miller foi o mais proeminente Baptista durante os anos 30 a pregar a breve volta de Cristo. Desconhecida para ele a mensagem do retorno do Messias, até então, foi  mais tarde sendo apresentada através de outros missionários Cristãos e através de visões e sonhos entre as mais variadas pessoas do mundo. Miller pregou os fundamentos da fé Protestante, contudo nunca aceitou o Sábado bíblico.

sábado, 16 de outubro de 2010


Sede sul-americana adventista tem novo secretário associado

Brasília, DF ... [ASN] Alterações em algumas funções, tanto no mundo, como na América do Sul, movimentam a Igreja Adventista do Sétimo Dia. O pastor Robert Costa foi eleito novo secretário ministerial associado da Associação Geral.


Ele vai compor a equipe liderada pelo Pr. Jerry Page e que também tem, como associado, o pastor brasileiro Jonas Arrais. A eleição de Costa aconteceu durante as reuniões do concílio anual da Associação Geral. Ele é natural do Uruguai e deverá ser o responsável pela área de evangelismo dentro da equipe da Associação Ministerial.
Na América do Sul - A sede sul-americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia tem novo secretário associado. Daniel Costa, que até aqui atendeu essa área, foi chamado como gerente de marketing de alimentos Granix, na Argentina. Para o seu lugar foi eleito o argentino Rubén Lavoy, Argentino, que trabalha atualmente na Universidade Adventista do Chile, como vice-reitor financeiro. A Superbom tem novo gerente financeiro. Ilton Hübner, que exercia essa função, foi chamado como tesoureiro da Associação Sul de Rondônia, com sede em Ji-Paraná. Para o seu lugar foi eleito Régis Reis, que estava como tesoureiro da Associação Matogrossense, na União Centro-Oeste Brasileira.