terça-feira, 23 de novembro de 2010

Exibições Teatrais na Igreja é Certo ou Errado?

 
teatro

TEATRO NA IGREJA: QUAL É A ORIENTAÇÃO DE DEUS?

Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversos, mas precisamos procurar elevar o pecador e corrupto à alta norma da lei de Deus. – Manuscrito 7, 1900.
Tenho uma mensagem para os que estão com a responsabilidade de nossa obra. Não animeis os homens que devem empenhar-se neste trabalho a pensarem que devam proclamar a solene e sagrada mensagem em estilo teatral. Nem um jota nem um til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde sagrado e celestial. Fazei com que tudo quanto esteja em conexão com a apresentação da mensagem para este tempo tenha o sinete divino. Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra.
Foi-me mostrado que nos defrontaremos com todas as espécies de experiências e que os homens procurarão introduzir representações estranhas na obra de Deus. Já nos encontramos com tais em muitos lugares. No início de meu trabalho, foi dada a mensagem de que todas as representações teatrais, em conexão com a pregação da verdade presente, fossem desaconselhadas e proibidas. Os homens que pensavam ter um admirável trabalho a fazer procuraram adotar uma estranha atitude e manifestavam esquisitices no movimento do corpo. Eis a instrução que me foi dada: “Não aproveis tal coisa.” Estas atitudes, com sabor teatral, não devem ocorrer na proclamação das solenes mensagens que nos foram confiadas.
O inimigo acompanhará de perto e aproveitará todas as vantagens que tiver das circunstâncias, a fim de rebaixar a verdade pela introdução de demonstrações indignas. Nenhuma destas apresentações deve ser permitida. As preciosas verdades que nos foram dadas devem ser pregadas com toda a solenidade e com santa reverência. – Manuscrito 19, 1910.
Não temos, em nossa obra, de subir ao cimo de um monte para fazer brilhar a nossa luz. Não nos é dito que precisamos fazer uma exibição especial, maravilhosa. A verdade deve ser proclamada nas estradas e nos atalhos, e assim a obra tem de ser feita por métodos judiciosos e racionais. A vida de todo obreiro, caso ele se encontre sob o ensino do Senhor Jesus Cristo, revelará a excelência de Sua vida. A obra feita por Cristo em nosso mundo, eis o que deve constituir nosso exemplo, no que respeita à exibição. Temos que nos manter tão afastados do que seja teatral e extraordinário, como Cristo Se manteve em Sua obra. Sensação não é religião; não obstante esta exercerá sua influência pura, consagrada, enobrecedora e santificadora, produzindo vida espiritual e salvação. Carta 53, 1904.
Em seus esforços para alcançar o povo, os mensageiros do Senhor não devem seguir as maneiras do mundo. Nas reuniões realizadas, não devem depender de cantores do mundo nem de exibições teatrais para despertar o interesse. Como se pode esperar que aqueles que não têm nenhum interesse na Palavra de Deus, que nunca leram Sua Palavra com sincero desejo de lhe compreender as verdades, cantem com o espírito e entendimento? Como pode seu coração estar em harmonia com as palavras do canto sagrado? Como se pode o coro celeste unir a uma música, que é meramente uma forma? – Testimonies, vol. 9, pág. 143.
Alguns pastores cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar de fogo sagrado ateado por Deus. O Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar. Não por meio de notícias sensacionalistas e dispendiosas exibições, que há de Sua obra ser levada a cabo, mas seguindo os métodos de Cristo. “Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zac. 4:6. É a verdade nua que, qual espada aguda de dois gumes, corta de ambos os lados, despertando para a vida espiritual os que se acham mortos em ofensas e pecados. Os homens hão de reconhecer o evangelho, quando este lhes for apresentado em harmonia com os desígnios de Deus. – Obreiros Evangélicos, pág. 383.

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